quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Mocidade Independente de Padre Miguel ( letre do samba-enredo) 2017

Enredo: “Fui ao deserto roncar meu tambor
pra alah conhecer meu xangô
de repente a miragem aparece
na praça, um senhor, contando histórias de amor
eu fui pra lá de marrakesh
minha zona oeste comovida de paixão
és minha ”el jadida”, meu teatro de ilusão
tanto assim que o meu olhar
vê no mar de gibraltar
sereia, dama das areias de iemanjá
teu deserto, meu sertão
teu oásis, meu rincão… ”vadeia” 
mistura alaúde com ganzá ter 

Abre-te sésamo que o samba ordenou mil e uma noites de amor
põe aladin no agogô, tantan na mão de simbad
meu ouvido é de mercador 

mil e uma noites de amor
é o saara de lá com o saara de cá
minha mocidade chegou… 

a caravana de além mar retorna a nossa aldeia
oh meu brasil, abrace a humanidade
és a pátria mãe gentil da amizade ter 

Brilha o cruzeiro do sul no oriente de alah
céu de sherazade
vem pro marrocos, meu bem
vem minha vila vintém
sonha mocidade"

Imperatriz Leopoldinense ( letra do samba-enredo) 2017

Enredo: “XINGU, O CLAMOR QUE VEM DA FLORESTA” 
Compositores: Moisés Santiago, Adriano Ganso, Jorge do Finge e Aldir Senna.
Brilhou…a coroa na luz do luar! 
Nos troncos a eternidade…a reza e a magia do pajé! 
Na aldeia com flautas e maracás
Kuarup é festa, louvor em rituais

Na floresta…harmonia, a vida a brotar
Sinfonia de cores e cantos no ar
O paraíso fez aqui o seu lugar
Jardim sagrado o Caraíba descobriu
Sangra o coração do meu Brasil
O belo monstro rouba as terras dos seus filhos
Devora as matas e seca os rios
Tanta riqueza que a cobiça destruiu

Sou o filho esquecido do mundo
Minha cor é vermelha de dor
O meu canto é bravo e forte
Mas é hino de paz e amor

Sou guerreiro imortal derradeiro
Deste chão o senhor verdadeiro
Semente eu sou a primeira
Da pura alma brasileira

Jamais se curvar, lutar e aprender
Escuta menino, Raoni ensinou
Liberdade é o nosso destino
Memória sagrada…razão de viver
“andar onde ninguém andou” 
“chegar onde ninguém chegou” 
Lembrar a coragem e o amor dos irmãos
E outros heróis guardiões
Aventuras de fé e paixão
O sonho de integrar uma nação 

Karakaô…karakaô…o índio luta pela sua terra
Da Imperatriz vem o seu grito de guerra! 

Salve o verde do Xingu a esperança
A semente do amanhã…herança
O clamor da natureza a nossa voz vai ecoar…preservar!

Estação Primeira de Mangueira (letra do samba-enredo) 2017

Enredo: "SÓ COM A AJUDA DO SANTO"
Compositores: Lequinho, Júnior Fionda, Flavinho Horta, Gabriel Martins e Igor Leal
Intérprete: Ciganerey
Mangueira… eu já benzi minha bandeira
bati três vezes na madeira
para a vitória alcançar
no peito patuá, arruda e guiné
para provar que o meu povo nunca perde a fé
a vela acesa pro caminho iluminar
um desejo no altar, ou no gongá
vou festejar com a divina proteção
num céu de estrelas enfeitado de balão
é verde e rosa o tom da minha devoção
já virou religião

O manto a proteger, mãezinha a me guiar
valei-me meu padim onde quer que eu vá
levo oferendas a rainha mar
inaê, marabô, janaína

Abriram-se as portas céu choveu no roçado
num laço de fita a menina pediu comunhão
bala, cocada e guaraná pro erê
meu padroeiro irá sempre interceder
clareia… tenho um guerreiro a me defender
firmo o ponto pro meu orixá (no terreiro) 
pelas matas eu vou me cercar (mandingueiro) 
mel, marafo e abô…
só com a ajuda do santo eu vou (confirmar meu valor)
o morro em oração, clamando em uma só voz
sou a primeira estação, rogai por nós! 

O meu tambor tem axé mangueira
sou filho de fé do povo de aruanda
nascido e criado pra vencer demanda
batizado no altar do samba

Beija-flor de Nilópolis ( letra do samba-enredo) 2017

Enredo: "A VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL – IRACEMA"
Compositores: Claudemir, Maurição, Ronaldo Barcellos, Bruno Ribas, Fábio Alemão, Wilson Tatá, Alan Vinicius e Betinho Santos
Araquem bateu no chão
a aldeia toda estremeceu
o ódio de irapuã
quando a virgem de tupã se encantou com o europeu
nessa casa de cabloco hoje é dia de ajucá
duas tribos em conflito
de um romance tão bonito começou meu ceará

Pega no amerê, areté, anama
pega no amerê, areté, anama

Bem no coração dessa nossa terra
a menina moça e o homem de guerra
ele sente a flecha, ela acerta o alvo
índia na floresta, branco apaixonado
vem pra minha aldeia, beija-flor
tabajara, pitiguara bate forte o tambor
um chamado de guerra, minha tribo chegou
reclamando a pureza da pele vermelha
no ventre bate o coração de moacir
o milagre da vida, me faz um mameluco na sapucaí
oh linda iracema morreu de saudade
mulher brasileira de tanta coragem
um raio de sol a luz do meu dia
iluminada nessa minha fantasia

A jandaia cantou no alto da palmeira
no nome de iracema
lábio de mel, riso mais doce que o jati
linda demais cunhã-porã iterei
vou cantar jureme, jureme, jureme
vou cantar jurema, jurema
uma história de amor, meu amor
é o carnaval da beija-flor

Acadêmicos do Salgueiro ( letra do samba-enredo) 2017

Enredo: "A DIVINA COMÉDIA DO CARNAVAL” 

Vou embarcar em ilusões
à loucura me entregar
prazer… (ô prazer) 


Sou poeta delirante, o amante
na profana liberdade
devoto da infernal felicidade
quero o gostoso veneno do beijo
saciar o meu desejo
me embriagar
nos braços da folia me jogar

Vou me perder pra te encontrar
enlouquecer, morrer de amar! 
Pra que juízo, amor? A noite é nossa…
do jeito que o pecado gosta! 

Sinto minh´alma se purificar
vislumbrar…
o paraíso, no firmamento
três “com sagrados” talentos
“vê, estão voltando as flores…”
lá, onde ressoam tambores
toca batuqueiro, dobre o rum
aos presentes de orum…
gira baiana e faz do céu um terreiro
tinge essa avenida de vermelho
é nossa missão, carnavalizar a vida…
que é feita pra sambar! 
Dessa paixão que encanta o mundo inteiro

Só entende quem é salgueiro…
só entende quem é salgueiro…

Acadêmicos do Grande Rio ( letra do samba-enredo) 2017

Enredo: "Ivete de rio ao Rio"
Autores: Paulo Onça, Kaká, Dinho, Rubens Gordinho, Alan Vasconcelos e Marco Moreno

A grande rio vem dar um banho de axé
salve! toda essa gente de fé
o tambor da invocada promete
levanta a poeira ivete

Brilha minha estrela
alumia o meu caminhar
menina baiana do juazeiro
saudade mandou um cheiro
velho chico... Histórias fez lembrar
nossa senhora sempre a me guiar
sol inclemente
terra seca era o sertão
adolescente, abraço o violão
forroziei, pulei fogueira, viva são joão
minha família, doce inspiração

E lá vou eu, pé na estrada
e lá vou eu, meu amor
olhos de fogo da serpente encantada
iluminavam meu destino a salvador

Cantei a noite buscando o que eu queria
alegria! Alegria! 
guitarra, frevo, tambores que têm magia ê bahia! Ê bahia! 

Com a eva encantei toda cidade
no trio arrastei as multidões
canto a minha verdade, africanidade
mistura de emoções
meu timbau... Virou sucesso internacional
nos palcos do mundo o estrelato, a consagração
mãe preta no seu acalanto
me fez mainha, embalei toda nação
comunidade, povo do gueto, eu sou
caxias me abraçou

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Carnaval é uma festa que é marcada pelo "adeus à carne" que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica . Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincava a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.
Pensa-se que terá tido a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C, através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. antes da Quaresma.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

marchinha de carnaval

ALLAH-LÁ-Ô Haroldo Lobo-Nássara, 1940
Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô Atravessamos o deserto do Saara O sol estava quente Queimou a nossa cara
Viemos do Egito E muitas vezes Nós tivemos que rezar Allah! allah! allah, meu bom allah! Mande água pra ioiô Mande água pra iaiá Allah! meu bom allah

Entrudo -- carnaval

O que é (significado)
Entrudo pode ser definido como uma série de jogos e brincadeiras populares, introduzidas no Brasil pelos portugueses no século XVI, que também foram associadas ao carnaval brasileiro. Pode ser considerado como a fase de gestação do carnaval popular de rua.
Origem do nome
Os "entrudos" eram os bonecos gigantes feitos de madeira e tecido, que faziam parte destas brincadeiras carnavalescas portuguesas no período final da Idade Média (por volta do século XV).
História do Entrudo no Brasil
No Rio de Janeiro do século XVII o Entrudo, estas brincadeiras da época do carnaval, eram muito comuns. Existiam vários tipos de brincadeiras e jogos que variavam de bairro para bairro.
Já no século XVIII, os Entrudos passaram a ser um pouco mais organizados e podiam ser divididos em dois tipos: Entrudo Familiar e Entrudo Popular.
Entrudo Familiar
Eram brincadeiras e jogos mais moderados com objetivo de entretenimento social. Ocorriam geralmente nas casas de famílias ricas dos centros urbanos. Numas das mais populares brincadeiras, os moços da época faziam uma espécie de guerra com limões. O jogo não era violento e não tinha por objetivo machucar, mas apenas estabelecer laços de amizade.
Entrudo Popular
Ocorriam nas ruas das cidades, principalmente nos bairros mais populares. Ocorriam guerras de ovos, água suja, urina, frutas podres, etc. Tinham um caráter agressivo e desrespeitoso.
Enfraquecimento da tradição
A partir de meados do século XIX, governantes e autoridades passaram a tentar acabar com esta festa popular, considerada grosseira e violenta. Em várias cidades o Entrudo Popular foi proibido, porém somente nos primeiros anos do século XX que ele perdeu força. Embora não se ouça mais falar em Entrudo, em muitas regiões do Brasil ainda são comuns, na época do Carnaval, as guerras de água e frutas podres, principalmente entre crianças e jovens de regiões mais pobres.
Curiosidade:
- Na cidade de Arraias (interior de Tocantins) ainda existe a tradição do Entrudo. Muito bem organizado e baseado no respeito, conta com a participação de adultos, jovens e até idosos. A guerra de água é um dos pontos mais tradicionais desta interessante festa popular que ocorre no período do Carnaval.

carnaval de rua

O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.
Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.

História do carnaval

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
História do Carnaval
O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem europeia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Caprichosos de Pilares

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Caprichosos de Pilares é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Fundada a 19 de fevereiro de 1949, por Oscar Lino (Seu Oscar), Dagoberto Bernardo (Beto Limoeiro), Valter Machado,Ferminiano Romão da Silva, Gilberto Ribeiro de Fonseca, Amarildo Cristiano, João Cândido,Sebastião Benjamim,Tia Alvarinda e Athayde Pereira está sediada na Rua Faleiros, no bairro de Pilares.
Seu símbolo é um brasão contendo um pandeiro e uma caixa-de-guerra, tendo a sigla G.R.E.S em diagonal, envolto por duas cobras azuis com as caudas enroladas entre si, as quais tem as iniciais da agremiação (CP) abaixo delas, havendo duas versões para a escolha. Para alguns, seria uma homenagem dos fundadores da escola à Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou durante a Segunda Guerra Mundial e teria como lema "a cobra vai fumar". Para outros, a cobra representaria um animal que pudesse competir com outros animais símbolos de agremiações, como a águia portelense por exemplo. O sufixo “osos”, significando providos ou cheios de glória. Quando somados, “capricho” mais “osos”, poder-se-ia dizer que a escola é extravagante e primorosa em seus carnavais, dai o nome da mesma (Caprichosos de Pilares) como seus fundadores a batizaram, por se destacar das demais pelo capricho de suas alegorias. Suas cores iniciais eram vermelho e branco, depois as suas cores mudaram para azul e branco em homenagem a madrinha Portela. De 1980 à 1989 todos sabem que a capital do samba é Madureira e o Palácio do Samba é em Mangueira, mas poucos conhecem a Fábrica de Músicos, assim conhecida a Caprichosos de Pilares. Na escola muitos músicos famosos se "alfabetizaram" em ritmo e os que não tem as suas raízes dentro do bairro, passaram para fazer "estágio" alguns deles: Dudu Nobre, Andrezinho da Mocidade, Anderson Leonardo, Xande de Pilares (Grupo Revelação), Sandra de Sá, Mestre Paulinho Botelho (Vila Isabel), Mestre Mug (Vila Isabel), entre outros. Existem também outras pessoas, poucos conhecidas da mídia que integram várias bandas famosas da nossa MPB e grupos de pagode.
Curiosidades: Você sabia que a Caprichosos de Pilares é nome de rua,no município de Parnamirim região Metropolitana a 12km da capital Natal (RN), no bairro chamado Jardim Planalto, no estado do Rio Grande do Norte.
A sátira, a crítica e o bom humor constituem uma fórmula que marcam os carnavais da escola de Pilares. Os enredos, criados por Luiz Fernando Reis, falaram da inflação, criticaram os políticos, pediram as diretas já. Temas que agradavam e falavam pelo público.

Tradição

Grêmio Recreativo Escola de Samba Tradição é uma escola de samba do Rio de Janeiro, fundada em 1 de outubro de 1984.
Foi campeã da segunda divisão em três oportunidades: 1991, 1993 e 1997; além dos títulos do terceiro grupo (1986) e do quarto (1985).
Alguns fazem confusão sobre a localização da escola, acreditando-se tratar de uma agremiação de Madureira, uma vez que ela é uma dissidência da Portela. Porém, sua quadra e sede sempre esteve localizada Estrada Intendente Magalhães, no bairro do Campinho, que fica entre Madureira e a Região de Jacarepaguá.
Grandes carnavalescos passaram pela escola, como Maria Augusta, Viriato Ferreira e Licia Lacerda.

Viradouro

Recreativo Escola de Samba Unidos do Viradouro é uma escola de samba tradicional da cidade de Niterói, mas que há muitos anos participa do Carnaval da cidade do Rio de Janeiro. Oriunda do bairro do Viradouro, atualmente está sediada na Avenida do Contorno, no bairro do Barreto.1 3 Durante muitos anos disputou a hegemonia do carnaval de sua cidade com a Cubango. em 2011, as duas se reencontrarão, competindo entre si, após 24 anos.
História
Foi fundada em 24 de junho de 1946 por Nélson dos Santos, conhecido com Jangada, apaixonado por samba costumava organizar batucadas no quintal de sua casa em Capitão Roseira, no alto da Rua D. Mário Viana, conhecida como Rua do Viradouro porque naquele local o bonde fazia o retorno. Disputou os desfiles de Niterói por 39 anos (1947 a 1985), porém, nesse período, veio ao Rio de Janeiro algumas vezes (64 e 65), conseguindo não mais que um 26º lugar (último) na terceira divisão.4
Após ser campeã niteroiense por dezoito vezes, a Viradouro resolveu tentar a sorte novamente no Rio em 1986. Fez bons desfiles nos grupos inferiores e chegou ao Especial já em 1991.5
Com uma homenagem à atriz Dercy Gonçalves, a escola surpreendeu e chegou em 7º lugar, à frente da Mangueira e da Vila Isabel, no ano em que o Império Serrano foi rebaixado. No desfile, considerado pela crítica como muito bonito, a homenageada desfilou no alto do primeiro carro alegórico, com os seios à mostra.
Em 1992, apresentou o enredo "A magia da sorte chegou", enredo de autoria de Max Lopes, e que contava a história dos ciganos. Porém a escola não pôde contar com a tal sorte em seu desfile: um dos mais belos carros daquele carnaval, que retratava a Sibéria e trazia vários huskys siberianos, pegou fogo e o incêndio se tornou incontrolável. Os bombeiros tiveram que entrar no meio do desfile para tentar conter as labaredas. As alas tiveram que se espremer na avenida para dar passagem ao carro do Corpo de Bombeiros, enquanto um imenso rastro de fumaça preta cobria a Sapucaí. Os destaques e demais componentes da alegoria foram retirados a tempo e ninguém se feriu; o resto da escola continuar seu desfile, sem parar de cantar. Por fim, a Viradouro se atrasou e perdeu 13 pontos na cronometragem, já que ultrapassou o tempo máximo de desfile. Foram esses pontos perdidos que levaram a escola ao 9º lugar; caso não tivesse sido punida, a escola chegaria em 3º lugar, em seu segundo ano no Grupo Especial.
Max Lopes ainda se manteve na escola em 1993, mas em 1994 a Viradouro traria Joãosinho Trinta, que se afastara da Beija-Flor há dois anos. Logo em sua estreia, o carnavalesco obteve o 3º lugar, considerado um ótimo resultado, que foi muito comemorado pela escola. Depois, obteve dois maus resultados, classificando-se na 8ª e na 13ª posição, respectivamente.
Após o péssimo resultado de 1996, quando quase foi rebaixada, a Viradouro tinha o projeto de conseguir chegar ao Desfile das Campeãs. Mas o resultado final foi mais generoso e deu o primeiro título à escola de Niterói. Com Dominguinhos do Estácio como intérprete oficial6 e "Trevas, luz, a explosão do Universo", levou para a avenida um bonito jogo de cores, contrastando o preto e o branco, o claro e o escuro. Um dos destaques deste desfile foi a bateria ter tocado, na "paradinha", alguns compassos em ritmo de funk, sob o comando de Mestre Jorjão7 . Na época houve críticas de alguns outros mestres de bateria, que não gostaram da novidade.
No ano seguinte, a escola apresentou o enredo "o orfeu negro do Carnaval", baseado no filme de mesmo nome, que misturava mitologia grega à realidade social brasileira. Naquele ano a escola esperava repetir o sucesso do ano anterior, mas somente conseguiu um quinto lugar, o que a levou a protestar no desfile das campeãs, com alguns de seus integrantes inclusive usando narizes de palhaço. A partir daí, a escola conseguiu sempre chegar ao Desfile das Campeãs, exceto em 2005, quando ficou na 8º posição.
Em 2004 a escola do bairro do Barreto reeditou "A festa do Círio de Nazaré", enredo da Unidos de São Carlos, se o critério de descarte da nota mais baixa fosse aplicado nessa época, a escola teria sido campeã do carnaval daquele ano, com 299,8 pontos se descontadas todas as notas minimas de cada quesito, exceto bateria que teve as notas de um julgador anuladas por quebra de sigilo.
No ano de 2005, a escola perdeu seu presidente, o bicheiro José Carlos Monassa Bessil9 Para sua sucessão, foi eleito o advogado Marco Lira.
Em 2007, a agremiação de Niterói apostou todas as fichas no talento do carnavalesco Paulo Barros, ao trazer o enredo "A Viradouro vira o jogo", tentando repetir o sucesso que o mesmo alcançara anos antes na Tijuca. O carnavalesco colocou a bateria em cima de um carro alegórico, um grande tabuleiro de xadrez; esta, conduzida pelo Mestre Ciça, tendo a frente como rainha de bateria Juliana Paes, desceu do carro em plena avenida. O samba, mesmo não sendo considerado pela crítica como um dos melhores, era animado e dizia no refrão "esse jogo vai virar, eu quero ser, o vencedor", tendo sido cantado por torcidas organizadas de futebol meses após o carnaval, fenômeno que não acontecia desde o "Ita" do Salgueiro, em 1993. Mesmo assim, o resultado mais uma vez ficou abaixo do esperado.11 Em 2008, a escola começou o ano com seu presidente sofrendo um atentado,12 num ano em que levou para a avenida o enredo "É de Arrepiar!"13 14 , que falava sobre as diversas sensações sentidas pelo ser humano, que lhe causariam arrepios, tais como frio, prazer sexual, emoção de um modo geral, medo, nojo e aversão à maldade. Para tanto, a agremiação trocou de intérprete,6 e diretores de carnaval e de harmonia. A comissão de frente, trouxe homens de gelo, inspirados no personagem inimigo do Batman, que desciam de uma pista de esqui, improvisada sobre o carro abre-alas. Mas o desfile veio incompleto, pois um dos carros alegóricos, que representaria as vítimas do Holocausto, foi proibido pela justiça após ação proposta por grupos judaicos, que consideraram o carro ofensivo15 16 . Indignado, o carnavalesco argumentou que não se poderia censurar a história, e o samba não seria menos digno para contar uma história real do que foram os filmes, como "A Lista de Schindler". com a proibição, todas as esculturas foram destruídas, e o carro alegórico passou todo coberto pelo desfile, o que certamente custou pontos à escola, que obteve as seguintes notas: 9.6 / 9.9 / 9.8 / 9.9, ou seja, nenhuma nota máxima no quesito. Novamente, a agremiação acabava fora do desfile das campeãs; porém, se a regra de descarte da nota mais baixa já valesse, ela chegaria em sexto lugar, a frente da Imperatriz Leopoldinense.
Com a recusa de Paulo Barros em fazer um carnaval um pouco mais tradicional e luxuoso, o que fugiria de seu estilo, este acabou sendo demitido da Viradouro17 18 , que para o seu lugar contratou, para o carnaval de 2009, o carnavalesco Milton Cunha, que retornou à agremiação19 . A escola trouxe também novo intérprete: David do Pandeiro, que estava na Santa Cruz20 . Ainda em 2008, após o Carnaval, houve nova eleição para a presidência, e cogitou-se a candidatura de Luma de Oliveira,21 mas por fim Marco Lira foi reeleito.
Para o carnaval de 2010, a escola de Niterói levou para a avenida um enredo sobre o México, de Júnior Schall e Édson Pereira . A agremiação passou por muitos problemas em quase todo pré carnaval, se envolvendo também em muitas polêmicas. A começar pela escolha da rainha de bateria, Julia Lira, de apenas 7 anos, filha de Marco Lira24 Houve quem criticasse a ideia, uma vez que o cargo de rainha de bateria é geralmente ocupado por mulheres que são vistas como símbolos sexuais, e que desfilam quase sempre com muito pouca roupa. Inclusive na própria Viradouro, o posto já havia sido anteriormente ocupado por Luma de Oliveira e Juliana Paes25 Marco Lira rebateu as críticas dizendo que quem olhasse a questão por esse lado "precisaria procurar um médico". Por fim, a participação da menina foi um sucesso26 22 23 . mas o desfile foi considerado bem abaixo da crítica,27 principalmente pelo fato de a Viradouro ter sido a quarta a desfilar no domingo, logo em seguida à Tijuca, que acabaria sendo campeã. Depois de 20 anos de grupo especial, a escola acabou terminando na última colocação, sendo rebaixada, causando revolta no presidente28 29 Após o carnaval, começou-se a cogitar sua saída da presidência,21 . o que se concretizou em 13 de abril, com a renúncia.
Pouco depois teve uma eleição onde saiu vitorioso o ex-compositor da escola (Gusttavo Clarão), com o objetivo de recuperar a escola após o fiasco no carnaval de 2010 . Para isso continuou com o casal de Mestre-sala e porta-bandeira; Róbson e Ana Paula, colocou o prata da casa Pablo pra ser o novo diretor de bateria e renovou com Wander Pires, que acabou demitido devido uma briga com um diretor.32 sendo substiuído por uma comissão formada por Leléu puxando o samba, junto com Diego Nicolau, Niu e Gilberto Gomes.33 . além de ter duas rainhas de bateria, a ex-rainha Patrícia Costa e Dany Bananinha, assistente de palco do programa Caldeirão do Huck.
De volta ao grupo de acesso em 2011, a Viradouro apresenta o enredo "Quem Sou Eu Sem Você?" falando dos outros tipos de comunicação, como a comunicação com extraterrestres, a comunicação com outras vidas através do espiritismo e da mediunidade, homenageando Chico Xavier numa escultura gigante no último carro alegórico psicografando, além de alas com dezenas de médiuns representando o plano espiritual. Também será abordado a comunicação via satélite, com várias antenas de ferro de rádio e tv em outra alegoria, além de trazer uma escultura da Torre de Babel sendo escalada no setor que trata da comunicação com o céu. A escola de samba de Niterói vai fazer um desfile com assuntos nunca antes tratados nos desfiles de Carnaval, foi vice-campeã, permanecendo no Grupo de acesso em 2012.
Em 2012 O enredo da Viradouro é "A vida como ela é, bonitinha mas ordinária... Assim falou Nelson Rodrigues", de autoria do carnavalesco Alexandre Louzada . Sendo a 6ª a desfilar no sábado de carnaval. com um desfile muito aquém de que se esperava.
Em 2013, a agremiação de Niterói apostou no retorno do "Mago das Cores" Max Lopes, para voltar ao Especial, com um enredo sobre os 60 anos do Salgueiro . tendo após o retorno de Leléu a Rocinha. David do Pandeiro retornando, pelo qual se junta a Diego Nicolau, Gilberto Gomes e Niu no quarteto de cantores37 . Após um desfile bonito e simples, ficou em segundo lugar com 299,6 pontos. quase subiu ficou apenas atrás da campeã Império da Tijuca que obteve 300 pontos.
Ainda depois do desfile, a escola ficou sem barracão, devido a revitalização do Porto. sendo que foi alojada num terreno na Avenida Brasil, ficando oito meses ao relento junto com outras duas agremiações. sendo que há quatro meses do desfile, se alajou num terreno próximo do Sambódromo.

Estácio de Sá

Grêmio Recreativo Escola de Samba Estácio de Sá é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro.
O nome de Estácio de Sá foi adotado em 1983, sendo que atualmente está sediada na Avenida Salvador de Sá.
Por ser do bairro do Estácio, o bairro da primeira agremiação a usar o título de escola de samba, a Deixa Falar, e conhecido como "berço do samba", a Estácio passou a se dizer sucessora da escola de samba pioneira. A partir de 2011, passou a comemorar seu aniversário na data de fundação da Deixa Falar.
Fundada em 27 de fevereiro de 19552 com o nome de Unidos de São Carlos, resultou da fusão das escolas antigas herdeiras da Deixa Falar, no Morro de São Carlos, no bairro do Estácio. Eram elas: Paraíso das Morenas, Recreio de São Carlos (antiga Vê Se Pode) e Cada Ano Sai Melhor (antiga Para O Ano Sai Melhor).
Seus fundadores foram Miro (primeiro presidente), Caldez, Neca Bonitão, Cândido Canário, Sidney Conceição, Zacharias do Estácio, José Botelho, Maurício Gomes da Silva, Walter Herrice, Manuel Bagulho, entre outros. Originalmente tinha as cores azul e branco, adotando o vermelho e o branco em 1965, em homenagem à escola pioneira, Deixa Falar.
Estreou entre as chamadas grandes escolas do Rio em 1968, com o enredo Visita ao Museu Imperial. Nas décadas de 70 e 80 alternou brilhantes desfiles no grupo principal com rápidos deslizes.
Entre seus sambas considerados de melhor qualidade, estão os dos carnavais de 1975 (A festa do Círio de Nazaré - 10º lugar no então Grupo 1) e 1976 (Arte negra na legendária Bahia - 8º lugar no Grupo 1).
Em 1985, o enredo Prata da Noite homenageou o ator Grande Otelo, que desfilou ao lado da vedete Watusi, no último carro alegórico, que reproduzia o palco da casa de shows Scala onde os dois atuavam juntos, na época.
Posteriormente, vieram dois quintos lugares, no Grupo Especial, em 1990 (Langsdorff, delírio na Sapucaí) e 1991 (Brasil, brega e kitsch).
Antes do campeonato, a Estácio de Sá obteve sua melhor classificação em 1987, quando conquistou o 4° lugar com o enredo O ti-ti-ti do sapoti. Dando continuidade a um tipo de enredo satírico, descontraído, mas consequente, a Estácio apresentou, em 1988, O boi dá bode e em 1989, Um, dois, feijão com arroz. Os três de autoria de Rosa Magalhães.
A Estácio de Sá conquistou sua maior glória sagrando-se campeã do carnaval do Rio de Janeiro em 1992 com o enredo Pauliceia desvairada - 70 anos de Modernismo, desenvolvido por Mário Monteiro e Chico Spinosa, num desfile que empolgou a Sapucaí e fez o público das arquibancadas mover-se no ritmo de sua marcante bateria. Em1995, faz o enredo Uma vez Flamengo, aproveitando o centenário do time de maior torcida do Mundo, sai ovacionada da Sapucaí;mas não ganha o título, mas retorna no sábado das campeãs. Em 1997, a escola tira o 13º lugar com o enredo Através da Fumaça, o Mágico Cheiro do Carnaval, sendo rebaixada para o Grupo de Acesso. Desde o descenso, a escola passou a enfrentar muitos problemas, acarretando inclusive um inédito rebaixamento para o Grupo B, em 2004. Em 2005, com a reedição de seu tema de 1976, Arte Negra na Legendária Bahia, a Estácio conquistou o título do Grupo B. E em 2006, a escola, elegeu Alessandra Mattos como rainha de bateria e foi assumida pelo já consagrado carnavalesco Paulo Barros, venceu o Grupo A com a reedição do enredo Quem é Você ?, de 1984
Em 2007, depois de dez anos, a Estácio voltou ao Grupo Especial, onde abriu o desfile das escolas de samba do Grupo Especial, no domingo de carnaval, reeditando o samba-enredo O ti-ti-ti do sapoti, de 1987. Terminou em último lugar, voltando ao Grupo A.
Em 2008, com o enredo A história do futuro, desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho, a escola terminou na 7º colocação.
Em 2009, a escola trouxe como madrinha de bateria a modelo Mirella Santos, que dividiu os holofotes com a rainha de bateria, Alessandra Mattos, e como enredo Que chita bacana!, que foi desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho. A escola ficou na 5º colocação com 238,1 pontos, permanecendo no mesmo grupo em 2010.
Em 2010, a escola trouxe o carnavalesco campeão em 1992 (Chico Spinosa) e traz o enredo sobre sua própria história, desde sua fundação, em 1928, com o nome de Deixa Falar, denominado Deixa Falar, a Estácio é isso aí. Eu visto esse manto e vou por aí, terminando na 3º colocação.
Para o Carnaval de 2011, houve a saída de Chico Spinoza, que pediu desligamento devido a outros compromissos, e Serginho do Porto, que foi elevado a cantor principal do Salgueiro, o que o impediu de continuar a cantar pela Estácio. Para isso chegaram o carnavalesco Marcus Ferreira, e o intérprete Leandro Santos, que estava na Praça Seca e era apoio de Serginho. Com o enredo "Rosas", a Estácio de Sá conquistou a terceira colocação, com um desfile elogiado pela mídia e postulante ao título. Era a volta do vermelho e branco da escola e do leão caracterizado dentro do enredo. A escola conquistou o Troféu Jorge Lafond de melhor ala de passistas e teve o carnavalesco Marcus Ferreira como a grande revelação do carnaval 2011. Marcos Aurélio Fernandes (Marquinhos), saiu pra ser diretor de carnaval da LESGA. Para o carnaval 2012, a escola optou por homenagear a modelo e ex-rainha de bateria Luma de Oliveira.
Em 2013, assim como no ano anterior, a escola resolveu apostar em outra homenagem, dessa vez com o maestro Rildo Hora4 . terminando na quarta colocação.
Quarta a desfilar no ano de 2014, a Estácio permanece com o carnavalesco Jack Vasconcellos. e agora terá uma dupla com a continuadade de Leandro santos, tendo agora o retorno de Dominguinhos do Estácio ao microfone principal da escola.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

União da ilha

Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Ilha do Governador foi fundado em 7 de março de 1953 pelos amigos Maurício Gazelle, Quincas e Orphylo, que estavam na Estrada do Cacuia, principal local de desfile do carnaval da Ilha do Governador, assistindo à apresentação de pequenas escolas de samba e blocos de vários bairros da Ilha. Foi quando decidiram que o bairro do Cacuia deveria ter uma escola de samba que o representasse. Atualmente, a escola está sediada na Estrada do Galeão, no bairro do Cacuia.
Foi vice-campeã do Grupo Especial do Carnaval em 1980.

Unidos da Tijuca

Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca é uma escola de samba da Cidade do Rio de Janeiro. A escola é originada a partir de diversos morros da Tijuca, tendo sua sede durante muitos anos no Morro do Borel. Atualmente possui uma quadra comercial localizada na Avenida Francisco Bicalho, no bairro do Santo Cristo, próximo à Rodoviária Novo Rio. Porém esta quadra, ao contrário do que muitos pensam, não é a sede oficial da escola. A oficial permanece no Borel, onde ainda são realizados ao menos 3 ensaios anuais, voltados especialmente para a comunidade.
Foi campeã do Grupo Especial 3 vezes, nos anos de: 1936 , 2010 e 2012.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Portela

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela é uma das mais tradicionais e conhecidas escolas de samba da cidade brasileira do Rio de Janeiro. É carinhosamente chamada de "A Majestade do Samba" e forma, juntamente com a Deixa Falar e a Mangueira, a tríade das escolas fundadoras do carnaval carioca. Foi fundada oficialmente como um bloco carnavalesco, chamado Conjunto Oswaldo Cruz, em 11 de abril de 1923,1 no bairro de Oswaldo Cruz. Embora haja estudiosos que acreditam que a escola tenha sido fundada em 1926, o ano oficial de fundação é 1923, mesmo ano de criação do bloco "Baianinhas de Oswaldo Cruz", que já continha o embrião da primeira diretoria portelense, com Paulo da Portela, Alcides Dias Lopes (mais conhecido como "Malandro Histórico"), Heitor dos Prazeres, Antônio Caetano, Antônio Rufino, Manuel Bam Bam Bam, Natalino José do Nascimento (o "seu Natal"), Candinho e Cláudio Manuel.
Mudou de nome por duas vezes - "Quem Nos Faz É O Capricho" e "Vai Como Pode" -, até assumir definitivamente a denominação Portela, em meados da década de 1930. Com o tempo, também se mudou de Oswaldo Cruz para o bairro vizinho, Madureira, mas é ainda muito conhecida e referenciada como uma escola de samba "de Oswaldo Cruz".
Ao longo das primeiras décadas do carnaval carioca, a Portela tornou-se uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro, compondo um quarteto de grandes ao lado de Mangueira, Acadêmicos do Salgueiro e Império Serrano.6 Adotando como símbolo a águia e as cores azul e branco, a Portela conquistou 21 títulos do carnaval, marca imbatível até hoje. Foram dois bicampeonatos, dois tricampeonatos, dois tetracampeonatos, um pentacampeonato, um hexacampeonato e um heptacampeonato.
A escola de samba é responsável por algumas inovações nos desfiles de carnaval. Por exemplo, em 1935, foi a primeira escola a introduzir uma alegoria - um globo terrestre idealizado por Antônio Caetano. No carnaval de 1939 apresentou aquele que é considerado o primeiro samba de enredo, além de levar ao desfile fantasias totalmente enquadradas ao enredo. Também introduziu a comissão de frente e, mais tarde, a primeira escola a uniformizá-la.
Além da relevância para o carnaval carioca, a Portela firmou-se como um dos grandes celeiros de grandes compositores do samba, comprovado por sua ativa e tradicional Velha Guarda. Entre bambas portelenses ao longo de sua história, destacam-se além dos fundadores Paulo da Portela e Antônio Rufino, os sambistas Aniceto da Portela, Mijinha, Manacéa, Argemiro, Alberto Lonato, Chico Santana, Casquinha, Alcides Dias Lopes, Alvaiade, Colombo, Picolino, Candeia, Waldir 59, Zé Ketti, Wilson Moreira, Monarco, Noca da Portela, Paulinho da Viola, entre outros - sem deixar de mencionar de importantes instrumentistas, como Jair do Cavaquinho e Jorge do Violão, a Portela tem uma participação importante na vida cultural do Rio de Janeiro. Prova desse reconhecimento foi a escola ser agraciada, em 2001, com a Ordem do Mérito Cultural.
Apesar da grande tradição no cenário do samba no Rio de Janeiro, a escola vivenciou muitos momentos de atrito, especialmente no relacionamento da diretoria da escola e sambistas. Desavenças culminaram com o afastamento, em 1941, do fundador Paulo da Portela. Durante a década de 1970, novos desentedimentos levaram sambistas como Candeia, Zé Ketti e Paulinho da Viola a deixarem a escola - embora os dois últimos tenham retornado anos depois. Já na década de 1980, uma nova rusga interna gerou uma dissidência, que resultou na criação de uma segunda escola, a Tradição.
Embora ainda seja a maior detentora de carnavais no Rio de Janeiro, a tradicional escola de samba de Oswaldo Cruz tem amargado mais de duas décadas sem título - o último deles foi conquistado em 1984.

Imperatriz leopoldinense

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense é uma escola de samba do Rio de Janeiro, sediada no bairro de Ramos.
Primeira tri-campeã do Sambódromo, a escola se orgulha de seus desfiles considerados pela crítica como ao mesmo tempo originais e luxuosos, característicos de seus principais carnavalescos ao longo de sua história, como Arlindo Rodrigues, Max Lopes, Viriato Ferreira e Rosa Magalhães.
Rica, bem vestida e sempre temida pelas adversárias. Mas nem sempre foi assim. A Rainha de Ramos começou pequenina como todas as escolas.
É a única escola de samba do Rio de Janeiro que obteve nota máxima em todos os quesitos, no desfile principal, por três vezes, em 1980,1989 e 2001.
A Imperatriz Leopoldinense foi fundada em 6 de março de 1959 por Amaury Jório e alguns remanescentes da extinta agremiação Recreio de Ramos: Oswaldo Gomes Pereira, Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagüi) e Aloísio Soares Braga (Índio). O nome escolhido foi uma homenagem a Imperatriz do Brasil Dona Leopoldina von Habsburg, a primeira esposa do Imperador Dom Pedro I.