quinta-feira, 24 de março de 2011

Carnaval Salvador


O Carnaval de Salvador é de acordo com o livro dos records Guiness Book o maior carnaval do mundo (a maior festa popular do planeta).[1], batendo recordes com cerca de 2.700.000 foliões em seis dias de festa, que festejam em três principais circuitos: Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Campo Grande-Avenida Sete) e Batatinha (Centro Histórico).


Pau elétrico

Instrumento criado por Dodô para evitar a microfonia existente no violão elétrico utilizando o cêpo maciço que possibilitava a reprodução do som de forma perfeita. Inspirado no violão elétrico do carioca Benedito Chaves, o pau elétrico ou guitarra baiana possibilitou o desenvolvimento de uma nova forma de “fazer carnaval”.

Trio elétrico

Criado por Dodô e Osmar a famosa fobica, remodelação de um velho Ford Bigode 1929, tornou-se o primeiro trio elétrico. Totalmente mudado e pintado para a festa, a fobica virou o palco perfeito para à guitarra baiana. Esta invenção transformou o carnaval de rua de Salvador. Que hoje em dia é agitado por vários cantores famosos na Bahia. Os shows dados em cima do trio elétrico passam pelas ruas dos bairros como Barra, Ondina e Campo Grande. Atraindo uma grande multidão de pessoas, tanto anônimas quanto outros artistas e personalidades.

Afoxé

No Estado da Bahia, o afoxé é formado principalmente por pessoas ligadas aos preceitos do candomblé. Tendo como a sua manifestação carnavalesca o resgate da herança cultural africana em seu ritmo, língua e vestimenta.

Bloco afro

O bloco afro é um grupo carnavalesco que traz em suas músicas, vestimentas e origem étnica a herança africana.

Axé

O Axé é um ritmo baiano que nasce da mistura de ritmos no carnaval de Salvador. Fruto principalmente da fusão do frevo e do afoxé.

Carnaval brasileiro


O Carnaval do Brasil é a maior festa popular do país. A festa acontece durante quatro dias (que precedem a quarta–feira de cinzas). A quarta de cinzas tem este nome devido à queima dos ramos no Domingo de Ramos do ano anterior, cujas cinzas são usadas para benzer os fiéis no início da quaresma. O Carnaval prepara o início da quaresma, isto é, seu último dia precede a quarta-feira de cinzas (início da Quaresma).

segunda-feira, 21 de março de 2011

Campeãs no Sambódromo

Total Agremiação Anos
7 Beija-Flor 1998, 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 e 2011
6 Imperatriz Leopoldinense 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001
5 Mangueira 1984, 1986, 1987, 1998 e 2002
4 Mocidade 1985, 1990, 1991 e 1996
2 Salgueiro 1993 e 2009
2 Vila Isabel 1988 e 2006
1 Portela 1984
1 Unidos da Tijuca 2010
1 Viradouro 1997
1 Estácio de Sá 1992

Número de títulos de cada escola de Samba Carioca

Total Agremiação Anos
21 Portela 1935 1939 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1951 1953 1957 1958 1959 1960 1962 1964 1966 1970 1980 1984
17 Mangueira 1932 1933 1934 1940 1949 1950 1954 1960 1961 1967 1968 1973 1984 1986 1987 1998 2002
12 Beija-Flor 1976 1977 1978 1980 1983 1998 2003 2004 2005 2007 2008 2011
9 Império Serrano 1948 1949 1950 1951 1955 1956 1960 1972 1982
9 Salgueiro 1960 1963 1965 1969 1971 1974 1975 1993 2009
8 Imperatriz 1980 1981 1989 1994 1995 1999 2000 2001
5 Mocidade 1979 1985 1990 1991 1996
2 Unidos da Tijuca 1936 2010
2 Unidos da Capela 1950 1960
2 Vila Isabel 1988 2006
1 Prazer da Serrinha 1950
1 Recreio de Ramos 1934
1 Vizinha Faladeira 1937
1 Estácio 1992
1 Viradouro 1997


Campeãs do Carnaval Carioca

Ano Escola campeã Enredo Carnavalesco
1932 Mangueira Sorrindo
1933 Mangueira Uma Segunda-feira no Bonfim da Bahia
1934 Mangueira[1] República da Orgia[2]

Recreio de Ramos

1935 Vai Como Pode (Atual Portela) O samba dominando o mundo Antônio Caetano
1936 Unidos da Tijuca Sonhos delirantes
1937 Vizinha Faladeira A Origem do Samba
1938 Houve desfile mas a apuração não foi realizada

1939 Portela Teste ao Samba Paulo da Portela
1940 Mangueira Prantos, Pretos e Poetas
1941 Portela Dez Anos de Glória Paulo da Portela e Lino Manoel dos Reis
1942 Portela A Vida do Samba Lino Manoel dos Reis
1943 Portela Brasil, Terra da Liberdade. Liga de Defesa Nacional
1944 Portela Motivos Patrióticos Liga de Defesa Nacional
1945 Portela Brasil Glorioso Liga de Defesa Nacional
1946 Portela Alvorada do Novo Mundo Lino Manoel dos Reis
1947 Portela Honra ao Mérito Euzébio e Lino Manoel dos Reis
1948 Império Serrano Antônio Castro Alves
1949 Império Serrano (pela FBES) Exaltação à Tiradentes

Mangueira (pela UGESB) Apologia ao Mestre
1950 Império Serrano (pela FBES) Batalha Naval do Riachuelo

Mangueira (pela UCES) Plano SALTE - Saúde, Alimentação, Transporte e Energia

Prazer da Serrinha (pela UGESB)


Unidos da Capela (pela UGESB)

1951 Império Serrano (pela FBES) Sessenta e Um Anos de República

Portela (pela UGESB) A Volta do Filho Pródigo Lino Manoel dos Reis
1952 Houve desfile mas a apuração não foi realizada

1953 Portela As Seis Datas Magnas Lino Manoel dos Reis
1954 Mangueira Rio de Janeiro de Ontem e Hoje
1955 Império Serrano Exaltação a Duque de Caxias
1956 Império Serrano O Caçador de Esmeraldas
1957 Portela Legados de D. João VI Djalma Vogue, Candeia e Joacir
1958 Portela Vultos e Efemérides do Brasil Djalma Vogue
1959 Portela Brasil, Panteon de Glórias Djalma Vogue
1960[3] Portela Rio, a Capital Eterna Djalma Vogue

Mangueira Glória ao Samba

Salgueiro Quilombo dos Palmares Fernando Pamplona

Unidos da Capela Produtos e Costumes da Nossa Terra

Império Serrano Medalhas e Brasões
1961 Mangueira Recordações do Rio Antigo
1962 Portela Rugendas: Viagens pitorescas através do Brasil Nelson de Andrade
1963 Salgueiro Chica da Silva Arlindo Rodrigues
1964 Portela O Segundo Casamento de D. Pedro I Nelson de Andrade
1965 Salgueiro História do Carnaval Carioca Fernando Pamplona
1966 Portela Memórias de um Sargento de Milícias Nelson de Andrade
1967 Mangueira O mundo encantado de Monteiro Lobato
1968 Mangueira Samba, festa de um povo
1969 Salgueiro Bahia de Todos os Deuses Fernando Pamplona
1970 Portela Lendas e Mistérios da Amazônia Clóvis Bornay
1971 Salgueiro Festa Para um Rei Negro Fernando Pamplona
1972 Império Serrano Alô, alô, taí Carmem Miranda Fernando Pinto
1973 Mangueira Lendas do Abaeté Júlio Mattos
1974 Salgueiro O Rei de França na Ilha da Assombração Joãosinho Trinta
1975 Salgueiro O Segredo das Minas do Rei Salomão Joãosinho Trinta
1976 Beija-Flor Sonhar com Rei dá Leão Joãosinho Trinta
1977 Beija-Flor Vovó e o Rei da Saturnália na Corte Egípciana Joãosinho Trinta
1978 Beija-Flor A criação do mundo na tradição nagô Joãosinho Trinta
1979 Mocidade O Descobrimento do Brasil Arlindo Rodrigues
1980 Imperatriz O que que a Bahia tem? Arlindo Rodrigues

Beija-Flor O Sol da Meia-noite, uma viagem ao país das maravilhas Joãosinho Trinta

Portela Hoje tem Marmelada! Viriato Ferreira
1981 Imperatriz O teu cabelo não nega (Só dá Lalá) Arlindo Rodrigues
1982 Império Serrano Bum Bum Paticumbum Prugurundum Rosa Magalhães e Lícia Lacerda
1983 Beija-Flor A grande constelação das estrelas negras Joãosinho Trinta
1984 Mangueira[4] Yes, nós temos Braguinha Max Lopes

Portela Contos de Areia Edmundo Braga e Paulio Espírito Santo
1985 Mocidade Ziriguidum 2001 - Carnaval nas estrelas Fernando Pinto
1986 Mangueira Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm Júlio Mattos
1987 Mangueira O Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade Júlio Mattos
1988 Vila Isabel Kizomba, a festa da raça Comissão de Carnaval[5]
1989 Imperatriz Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós! Max Lopes
1990 Mocidade Vira, virou, a Mocidade chegou Renato Lage e Lilian Rabelo
1991 Mocidade Chue... Chuá... As águas vão rolar Renato Lage e Lilian Rabelo
1992 Estácio de Sá Paulicéia Desvairada - 70 anos de Modernismo Mário Monteiro e Chico Spinoza
1993 Salgueiro Peguei um Ita no Norte Mário Borrielo
1994 Imperatriz Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e dos Tabajéres Rosa Magalhães
1995 Imperatriz Mais vale um jegue que me carregue que um camelo que me derrube, lá no Ceará Rosa Magalhães
1996 Mocidade Criador e Criatura Renato Lage
1997 Viradouro Trevas! Luz! A explosão do Universo Joãosinho Trinta
1998 Mangueira Chico Buarque da Mangueira Alexandre Louzada

Beija-Flor Pará – O mundo místico dos Caruanas nas águas do Patu-anu Comissão de Carnaval[6]
1999 Imperatriz Brasil, mostra a tua cara em 'Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae' Rosa Magalhães
2000 Imperatriz Quem descobriu o Brasil foi Seu Cabral do dia 22 de abril, dois meses depois do Carnaval Rosa Magalhães
2001 Imperatriz Cana caiana, cana roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco, quero vê descê o suco na pancada do ganzá Rosa Magalhães
2002 Mangueira Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste Max Lopes
2003 Beija-Flor O povo conta a sua história: Saco vazio não para em pé – A mão que faz a guerra, faz a paz Comissão de Carnaval[7]
2004 Beija-Flor Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa... Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz Comissão de Carnaval[7]
2005 Beija-Flor O vento corta as terras dos Pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete povos na fé e na dor... Sete missões de amor Comissão de Carnaval[7]
2006 Vila Isabel Soy loco por ti, América - A Vila canta a latinidade Alexandre Louzada
2007 Beija-Flor Áfricas: do Berço Real à Corte Brasiliana Comissão de Carnaval[8]
2008 Beija-Flor Macapabá: Equinócio Solar, Viagens Fantásticas no Meio do Mundo Comissão de Carnaval[9]
2009 Salgueiro Tambor Renato Lage
2010 Unidos da Tijuca É segredo! Paulo Barros
2011 Beija Flor A simplicidade de um Rei Comissão de Carnaval[10]
2012 - Unidos da Tijuca - O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão - Paulo Barros
2013 - Vila Isabel- A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - Água no Feijão que chegou mais um - Rosa Magalhães

terça-feira, 1 de março de 2011

Campeã do Carnaval de 2009


SALGUEIRO !!!


Como já previsto na enquete feita pelo site O globo, a Escola de Samba Salgueiro é a Campeã do Carnaval Carioca 2009. A escola trouxe como enredo deste ano a origem do tambor, além da musa Viviane Araújo como Rainha de Bateria. A apuração ocorreu na tarde desta quarta-feira (25), consagrando a escola como vencedora do Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro em 2009.

O Salgueiro obteve 399 pontos, deixando em segundo lugar a Beija-Flor, com um ponto atrás.

Confira o resultado final da apuração clicando aqui.

Quem desceu para o grupo de acesso foi a escola Império Serrano, que obteve apenas 390,70 pontos.

Samba-enredo 2009 Salgueiro
Tambor

O som do meu tambor ecoa... ecoa pelo ar
E faz meu coração com emoção... pulsar!
Invade a alma... alucina
É vida, força e vibração!
Vai meu Salgueiro... Salgueiro
Esquenta o couro da paixão
Ressoou da natureza... primitiva comunicação!
Da África... dos nossos ancestrais
Dos deuses... nos toques rituais
Nas civilizações... cultura
Arte, mito, crença e cura

Tem batuque... tem magia... tem axé!
O poder que contagia... quem tem fé! (bis)
Na ginga do corpo... emana alegria
Desperta toda energia!

No folclore a herança
No canto, na dança... É festa... é popular!
Seu ritmo encanta, envolve, levanta...
E o povo quer dançar!
É de lata, é da comunidade
Batidas que fascinam
Esperança... social, transforma... ensina!
Ao mundo deu um toque especial
É show... é samba... é carnaval!

Vem no tambor da academia
Que a furiosa bateria... vai te arrepiar! (bis)
Repique, tamborim, surdo, caixa e pandeiro
Salve os mestres do Salgueiro

salgueiro20092 thumb Salgueiro Campeã do Carnaval Carioca 2009: fotos, samba enredo, rainha de bateria salgueiro20093 thumb Salgueiro Campeã do Carnaval Carioca 2009: fotos, samba enredo, rainha de bateria
salgueirocampea Salgueiro Campeã do Carnaval Carioca 2009: fotos, samba enredo, rainha de bateria

Campeã do carnaval de 2010


Unidos da Tijuca


Um dos pontos mais altos do desfile da Unidos da Tijuca, a comissão de frente, que arrancou gritos e aplausos do público, foi a única a ganhar nota máxima dos cinco jurados entre todas as escolas. A performance da comissão, formada por três grupos de seis bailarinos que, com o toque de seis mágicos, trocavam de figurino aos olhos do público, nasceu de uma ideia de Paulo Barros.

"Sempre gostei de ilusionismo. Tenho orgulho de dizer que participei, não gosto de ter alguém ditando ordens na comissão. Recebi vários projetos, mas eu queria que todo o sambódromo pudesse ver a mágica, não apenas uma parte da arquibancada", contou Barros, durante a apuração de ontem, na qual a escola sagrou-se campeã do carnaval carioca.

A comissão ensaiou durante meses para que o truque fosse executado com perfeição. A preparação contou com professores de teatro e de balé. As bailarinas apareceram com seis figurinos de cores, estampas e comprimentos diferentes. Atrás delas, um camarim com pesadas cortinas pretas servia de apoio à mágica, feita ora com a passagem de um enorme pano por cima dos integrantes, ora com uma espécie de tubo de tecido, e ainda com um uma chuva de papel picado.

O segredo da comissão foi tão bem guardado que nem na concentração da escola, a poucos minutos do desfile, era possível saber o que ela traria. Os coreógrafos Priscilla Mota e Rodrigo Negri, casados e solistas do Teatro Municipal do Rio, mantinham-se calados, à espera do grande momento. Priscila atribui as notas máximas a três fatores herdados do balé: "Disciplina, determinação e busca pela perfeição". "A gente achou que ia ser impossível, mas chegou a um protótipo e começou a ensaiar. Foi a perseverança."

Parte do truque foi revelada ontem por Paulo Barros: havia mais de 15 pessoas na comissão, o que fere o regulamento, e ele temia perder pontos por isso. Priscila preferiu preservar a brincadeira: "Você viu mais gente? Só havia 15 pessoas".

Desfile: Primeira noite – a partir da 0h15
Intérprete: Bruno Ribas
Carnavalesco: Paulo Barros
Mestre-sala e porta-bandeira: Marquinhos e Giovanna Justo
Presidente: José Fernando Horta de Sousa Vieira
Compositores: Julio Alves e Totonho
Site: unidosdatijuca.com.br


Confira a letra do samba

Tá com medo de quê?
O filme já vai começar
Você foi convidado
Caronte no barco não pode esperar
Apague a luz, a guerra começou
Sob o capuz, delira o diretor
No filme que passa piada em cartaz
Pavor me abraça, isso não se faz
No espaço se vai, é a força que vem
Meu medo não teme ninguém
É o boom! Quem não viu? A casa caiu
Com a bomba na mão o vilão explodiu
O plano de fuga é jogo de cena
“Um Deus nos acuda”… Agita o cinema
Ele volta, revolta mistério no ar
Dos milharais uma estranha visão
Mais uma vez olha a encenação
Morrer de amar faz o povo gargalhar
Pare! Eu pego vocês, grita o mau condutor
Mas deu tudo errado, não há outro lado
Esse povo me enganou
Eu sou brasileiro, amor tijucano
Roteiro sem ponto final
Coitado o barqueiro entrou pelo cano
E brinca no meu carnaval

Eu sou Tijuca, estou em cartaz
Sucesso na tela meu povo é quem faz
Sou do Borel, da gente guerreira
A pura cadência levanta poeira